Conceito
É uma inflamação supurativa causada por Streptococcus pyogenes, que envolve principalmente o tecido subcutâneo. A diferença entre a celulite e a erisipela é que na celulite as bordas não são tão definidas quanto na erisipela e as recidivas são raras. O aspecto é semelhante, de menor intensidade.
Quadro clínico
Inicialmente ocorre eritema local, que rapidamente evolui para infiltração depressível da área. Pode haver rompimento do tecido, com eliminação de pus e material necrótico. Quando se apresenta como abscesso, há tendência à circunscrição e supuração, quando se apresenta como flegmão, há tendência à difusão do processo. As complicações da celulite incluem gangrena, abscesso metastático e septicemia.
domingo, 26 de setembro de 2010
O eritema infeccioso
O eritema infeccioso, ou megaloeritema, é uma infecção aguda pouco contagiosa, de origem vírica, que afecta, sobretudo, as crianças em idade escolar. Também se denomina de quinta doença, pois descobriu-se já depois das outras quatro doenças típicas da infância: o sarampo, a escarlatina, a rubéola e a varicela. Os lactentes e os adultos, não costumam contrair esta doença, que aparece, geralmente, durante as épocas de calor, e que se manifesta, de repente, por um exantema. O primeiro sítio onde aparece, é nas bochechas, que tomam um aspecto lívido, como se a criança tivesse recebido uma bofetada. As manchas, tendem a ser pálidas no centro, enquanto os bordos, permanecem mais escuros e proeminentes, dando a todo o conjunto o aspecto de uma coroa; pode estender-se até ao tronco, sobre a superfície posterior dos braços e pela região glútea. A duração média da doença, é de uns dez a onze dias, ainda que possa oscilar de dois a quarenta dias. Às vezes, especialmente durante o banho ou o exercício físico, pode avivar-se, espontaneamente. Uma característica do eritema infeccioso, que às vezes preocupa, e que pode levá-lo a ser confundido com alguma alergia, é que pode avivar-se, inclusive, algumas semanas depois de ter desaparecido, sobretudo por causa de stress emocional, ou por uma prolongada exposição ao sol. No entanto, não é de importância maior. A doença, cura-se, espontaneamente, sem necessidade de tratamentos específicos. Não é necessário nenhum tipo de isolamento e, dada a grande duração do exantema, as crianças afectadas, podem brincar e continuar a desenvolver uma vida normal, em todos os sentidos, sem deixar de ir à escola. A única precaução a tomar, e dado que a doença se manifesta, sobretudo nos meses de calor, é evitar uma precoce exposição da pele ao sol, depois do processo curativo. Convém esperar uns dias, até se assegurar que toda a pele está perfeitamente sã e, evitar assim, que volte a agudizar-se. Outra precaução indispensável, é evitar o contacto ou proximidade do doente com mulheres grávidas.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
PNEUMOCONIOSES!!!
Entende-se por poeiras, partículas sólidas, em geral com diâmetro maiores que uma micra, resultantes da desintegração mecânica de substâncias orgânicas e inorgânicas seja pelo simples manuseio, seja em conseqüência de operações de trituração, moagem, peneiramento, broqueamento, polimento, detonação, etc.
A exposição ocupacional a poeiras pode provocar efeitos indesejáveis sobre o organismo, particularmente sobre o aparelho respiratório. A qualidade e magnitude de tais efeitos dependem de fatores ligados ao agente (tamanho e forma da partícula, concentração do agente nocivo e etc.), de fatores ligados ao hospedeiro (idade, doenças preexistentes, suscetibilidade individual, hábitos, vícios, etc.) e de fatores ligados ao meio ambiente ( ramo de atividade profissional, tipo de operação industrial, etc.)
A deposição de poeiras inaladas nas vias aéreas "centrais" ( vias altas , traquéia, brônquios principais, brônquios segmentares, bronquíolos e bronquíolos terminais) podem induzir a uma ou mais das seguintes respostas básicas:
*Constrição brônquica , imunológicamente mediada: esta resposta inclui as reações tipo I e III, responsáveis pela asma ocupacional.
*Constrição brônquica, farmacologicamente induzida, exemplo bissinose.
*Irritação aguda seguida de broncoconstrição reflexa, exemplo: alguns gases, vapores e fumos irritantes.
*Resposta não específica à poeira (bronquite crônica): bronquite ocupacional.
A exposição ocupacional a poeiras pode provocar efeitos indesejáveis sobre o organismo, particularmente sobre o aparelho respiratório. A qualidade e magnitude de tais efeitos dependem de fatores ligados ao agente (tamanho e forma da partícula, concentração do agente nocivo e etc.), de fatores ligados ao hospedeiro (idade, doenças preexistentes, suscetibilidade individual, hábitos, vícios, etc.) e de fatores ligados ao meio ambiente ( ramo de atividade profissional, tipo de operação industrial, etc.)
A deposição de poeiras inaladas nas vias aéreas "centrais" ( vias altas , traquéia, brônquios principais, brônquios segmentares, bronquíolos e bronquíolos terminais) podem induzir a uma ou mais das seguintes respostas básicas:
*Constrição brônquica , imunológicamente mediada: esta resposta inclui as reações tipo I e III, responsáveis pela asma ocupacional.
*Constrição brônquica, farmacologicamente induzida, exemplo bissinose.
*Irritação aguda seguida de broncoconstrição reflexa, exemplo: alguns gases, vapores e fumos irritantes.
*Resposta não específica à poeira (bronquite crônica): bronquite ocupacional.
ANTRACOSE!!!
Antracose é uma lesão pulmonar caracterizada por pigmentação com sais de carbono, observada em mineradores, populações de grandes centros urbanos ou de áreas poluídas, além de fumantes. Têm caráter inócuo, porém sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves, principalmente em profissionais que constantemente entram em contato com a poeira de carvão. As partículas de carvão permanecem no tecido pulmonar ou nos linfonodos por toda a vida, porém quando ocorrem intensamente, podem causar uma fibrose pulmona.
sábado, 11 de setembro de 2010
CÁLCULOS RENAIS!!!
Um dos problemas mais comuns na Urologia é a conhecida “pedra” no rim. O nome correto é cálculo que pode localizar-se nos rins, ureteres (canais que ligam os rins à bexiga) e bexiga. São formados a partir de uma matriz orgânica e um material cristalino – cristais (cálcio, ácido úrico, amônia, magnésio) que vão se agregando com o passar do tempo. Os cálculos menores podem percorrer as vias urinárias excretoras e ser eliminados com a urina, sem causar sintomas. Mas, os sintomas não estão diretamente relacionados com o tamanho do cálculo. Não é o cálculo maior que dá maior dor, mas depende de como ele é formado. Em geral são cheios de espículas que ao se deslocarem machucam os tecidos por onde passam, levando a dores intensas com ou sem sangramento na urina.
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA
A calcificação metastática não tem sua causa primária fundamentada nas alterações regressivas teciduais, mas sim em distúrbios dos níveis sanguíneos de cálcio, ou seja, da calcemia.
A calcificação metastática é originada de uma hipercalcemia. Essa situação pode ser devida à remoção de cálcio dos ossos (comum em situações de cânceres e inflamações ósseas, imobilidade, hiperparatireoidismo) ou à dieta excessivamente rica desse íon. Aumentando os níveis de cálcio, imediatamente a relação desse íon e o fosfato é desequilibrada, o que contribui para a combinação de ambos e para a sua posterior precipitação nos tecidos que entram em contato com essas altas concentrações calcêmicas.
Os tecidos calcificados metastaticamente como pulmão, vasos sanguíneos, fígado e mucosa gástrica podem ter sua função comprometida. Entretanto, a situação de hipercalcemia é mais preocupante clinicamente do que a calcificação em si mesma.
A calcificação metastática é originada de uma hipercalcemia. Essa situação pode ser devida à remoção de cálcio dos ossos (comum em situações de cânceres e inflamações ósseas, imobilidade, hiperparatireoidismo) ou à dieta excessivamente rica desse íon. Aumentando os níveis de cálcio, imediatamente a relação desse íon e o fosfato é desequilibrada, o que contribui para a combinação de ambos e para a sua posterior precipitação nos tecidos que entram em contato com essas altas concentrações calcêmicas.
Os tecidos calcificados metastaticamente como pulmão, vasos sanguíneos, fígado e mucosa gástrica podem ter sua função comprometida. Entretanto, a situação de hipercalcemia é mais preocupante clinicamente do que a calcificação em si mesma.
sábado, 4 de setembro de 2010
EFEROCITOSE!!!!
Em um processo de apoptose, a célula de maneira organizada cria vesículas com parte de suas organelas que são os corpos apoptóticos. Ai o processo pelo qual as células vizinhas a essa, que está sofrendo apoptose, engloba os copos apoptóticos é denominado de EFEROCITOSE!!!!!!!!!!
Apoptose: o suicídio silencioso
Esse fenômeno biológico, batizado de apoptose, tem papel importante em diversos processos vitais e em inúmeras doenças e sua investigação pode ajudar a desenvolver novas terapias e medicamentos.
Idéias como morte e autodestruição são sempre sinistras e trágicas. Sempre? Se mudarmos o ponto de vista, veremos que não, pois na natureza tais conceitos podem muitas vezes significar a vida. Por mais cruel que pareça, o extermínio dos indivíduos mais fracos de uma espécie por predadores ou por morte espontânea daqueles que têm defeitos letais ou seja, a sobrevivência dos mais aptos ajuda essa espécie a se perpetuar forte e sadia. Esse mecanismo de seleção ocorre também em níveis menos visíveis, como o das células. Muitas células de um organismo morrem para que o conjunto sobreviva. Assim como é preciso gerar novas células para manter processos vitais, é imprescindível eliminar as supérfluas ou defeituosas.
A morte celular fisiológica é totalmente distinta da necrose. Em primeiro lugar, a célula não incha. Ao contrário, encolhe-se, destaca-se das células vizinhas e começa a apresentar bolhas em sua superfície (processo chamado de zeiose). A membrana e as organelas mantêm sua estrutura intacta e não há alterações evidentes no citoplasma. O núcelo, porém, sofre mudanças dramáticas: normalmente dispersa, a cromatina (conjunto dos cromossomos, que contêm o material genético) forma um ou mais aglomerados nas bordas internas da membrana nuclear. Isso basta para levar as células à morte. As que demoram a morrer podem sofrer outras mudanças: o núcleo parte-se e a célula também divide-se em estruturas ("corpos apoptóticos") contendo porções do núcleo, tomando uma forma inconfundível ao microscópio eletrônico.
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